Superbactérias matam mais de 1 milhão de pessoas por ano e laboratórios abandonam pesquisas

O aumento constante do número de mortes causadas pela ação de superbactérias resistentes aos tratamentos medicamentosos tradicionais está levando os laboratórios a abandonarem suas pesquisas, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

No relatório “Incentivando o Desenvolvimento de Novos Tratamentos Antibacterianos 2023”, a OMS afirma que o número de mortes relacionadas à ação desses microorganismos saltou de 700 mil para 1,2 milhão.

Essas superbactérias atuam no corpo humano, causando diversas doenças que podem até mesmo levar à falência múltipla dos órgãos. Abordaremos com mais detalhes essa questão para que você possa compreender melhor o que está acontecendo a seguir.

Superbactérias e a indústria farmacêutica

A resistência antibacteriana, de acordo com a OMS, cresce significativamente, a ponto de tornar as pesquisas para o desenvolvimento de novos antibióticos insuficientes. Assim, a propagação desses microorganismos resistentes está se tornando cada vez mais ampla.

Pessoas trabalhando em um laboratório científico
Imagem: gorodenkoff / Shutterstock.com

É importante destacar que as bactérias estão se tornando resistentes cada vez mais cedo, tornando os remédios desenvolvidos insuficientes e obsoletos. Isso faz com que a indústria farmacêutica não demonstre interesse por eles e, consequentemente, não invista.

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Além disso, não há um mercado viável para novos medicamentos de natureza antibiótica, e o retorno financeiro não cobre os custos de investimento necessários para desenvolver, produzir e distribuir esses medicamentos.

O problema das superbactérias

É fundamental compreender o poder desses microorganismos, que causam muitas mortes, como mencionado anteriormente. Há uma grande preocupação com sua capacidade de propagação entre as pessoas, uma vez que podem provocar diversas doenças, incluindo pneumonia, infecção urinária e infecções na corrente sanguínea.

Essas enfermidades podem desencadear vários efeitos colaterais nos pacientes, como taquicardia, febre, inchaço e, como já mencionado, falência múltipla dos órgãos.

Imagem: Adrian Lange/ Unsplash.com

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