Dia de São Cosme e Damião: afinal a data certa é 26 ou 27 de setembro?

Aqueles que acompanham o calendário de celebrações religiosas do país certamente estão cientes de que esta semana marca a comemoração do Dia de São Cosme e Damião. A festividade é muito popular na cultura brasileira e é amplamente reconhecida pela tradicional distribuição de doces para as crianças.

No entanto, apesar da popularidade da celebração, muitas pessoas acabam ficando confusas em relação à data correta. Na verdade, existem duas alternativas para marcar essa data: a primeira seria dia 26, que é o dia previsto pelo calendário católico oficial; e a segunda é dia 27, conforme aponta o costume geral dos brasileiros.

Vamos entender o motivo dessa divergência de datas e descobrir por que as pessoas celebram o Dia de São Cosme e Damião em dias distintos.

Qual é a data do Dia de São Cosme e Damião?

Originalmente, o dia oficial da festividade é 27 de setembro, data que marca a morte dos irmãos Cosme e Damião (embora não exista nenhum documento que comprove esse fato). No entanto, em 1969, a Igreja promoveu uma reforma no calendário católico que, entre outras mudanças, determinou a transferência da celebração para o dia anterior, ou seja, 26 de setembro.

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Na ocasião, as autoridades religiosas decidiram fazer essa modificação por causa da morte de outra entidade santa: São Vicente de Paulo, que (essa sim, comprovadamente) faleceu no dia 27 de setembro. Portanto, a mudança foi feita para evitar um choque de datas, mas a maioria dos brasileiros continuou a comemorar a festa no dia original.

História de Cosme e Damião

A Igreja cristã considera Cosme e Damião como santos. Os dois eram gêmeos nascidos na região da Egeia, atual Síria, e trabalhavam como médicos de forma voluntária, sem aceitar nenhum tipo de pagamento.

No entanto, os irmãos viviam sob o domínio do Império Romano em uma época em que o cristianismo ainda não era aceito. Por esse motivo, foram perseguidos e mortos por volta do século IV. Segundo a lenda, eles não podiam ser feridos nem por água, nem por fogo e nem mesmo pela crucificação, sendo decapitados.

Essa aura mística, somada às boas ações e à dedicação a Jesus Cristo, fez com que os gêmeos se tornassem figuras muito respeitadas e, posteriormente, santificadas.

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