Com ajuda da IA, varejista de moda reduziu 30% do estoque e vendeu 12% mais, entenda!

A inteligência artificial (IA) tem se destacado como uma ferramenta revolucionária em múltiplos setores, e o varejo certamente está entre os mais impactados. Especialistas projetam um crescimento significativo no lucro de diversos segmentos, como vestuário, moda e luxo, graças à adoção de tecnologias de IA, especialmente a IA Generativa.

Além de transformar a experiência de compra do consumidor e otimizar processos, a IA apresenta uma possibilidade surpreendente: a otimização dos estoques em lojas físicas. Um aspecto tradicionalmente intocável, com a mentalidade de que mais sempre é melhor, para evitar a falta de produtos. No entanto, novas abordagens baseadas em IA estão desafiando essa noção.

Como a Inteligência Artificial está transformando os estoques no varejo?

Há décadas, o setor varejista baseia-se na maximização de estoques. A ideia é evitar ao máximo a situação em que o cliente não encontre o produto desejado. Contudo, essa lógica está sendo transformada com o advento e a aplicação da IA na gestão de estoque, promovendo não apenas uma redução de custos, mas um aumento surpreendente nas vendas.

Na Aramis, uma renomada varejista de moda masculina, o impacto da IA nos estoques já é uma realidade. Reduzimos os itens nas prateleiras e, mesmo assim, aumentamos nossas vendas em volume. Esse resultado contraintuitivo foi alcançado com o auxílio da tecnologia desenvolvida pela startup israelense Onebeat, focada na gestão otimizada de estoques.

Como funcionam as soluções de IA para estoque?

A chave para essa transformação é uma abordagem baseada em dados. Utilizando machine learning e análise de big data, agora é possível ter um controle muito mais granular e dinâmico dos produtos, respondendo às demandas do mercado em tempo real. No caso da Aramis, os produtos são mantidos nos centros de distribuição e enviados conforme a demanda.

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Essa estratégia transversal de incorporar IA, aprendizado de máquina e análise de dados não se limita à gestão de estoque; ela também se estende a outras áreas, como planejamento de demanda e análise de potencial de venda. Esta abordagem holística é essencial para que a tecnologia não seja vista isoladamente, mas como uma parte integrante de toda a estratégia corporativa.