Buraco Negro na Via Láctea lança objetos do tamanho de Júpiter

Astrônomos da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, descobriram um buraco negro na mesma galáxia que a nossa, Via Láctea, que está tendo um comportamento que põe em risco inclusive a Terra. O Buraco Negro lança em direção ao espaço objetos gigantescos, alguns chegam a ter as dimensões semelhantes às de Júpiter.

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É como se o buraco negro da Via Láctea estivesse brincando de jogo de tiro no espaço. “Uma única estrela pode formar centenas desses objetos com massa igual a de vários planetas juntos. Nós nos perguntamos: Onde é que eles estão e o quão perto podem chegar de nós? Desenvolvemos um código de computador para responder a essas perguntas”, disse o autor do estudo, Eden Girma  de Universidade de Harvard ao site phys.org.

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De acordo com o site Science Alert, o fenômeno surge na sequência do contato entre uma estrela e um buraco negro, que retira todos os gases da estrela e forma uma corrente a partir deles, capaz de formar objetos de grandes dimensões. Estes objetos podem posteriormente ser lançados para todo o Universo a 32 milhões de Km por hora.

O que captou a atenção dos astrônomos responsáveis pela investigação foi o fato de este fenômeno estar acontecendo na Via Láctea, e alguns de previsões de que alguns destes objetos gigantes podem podem passar a poucos anos-luz do planeta Terra.

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Buraco Negro que lança objetos em outras galáxias

Este tipo de fenômeno envolvendo um buraco negro não é exclusividade da Via Láctea. “Outras galáxias como Andrômeda estão lançando objetos gigantes o tempo todo”, diz o co-autor do estudo, James Guillochon, do Centro de Astrofísica de Harvard.

Embora possam ser de tamanho planetário, esses objetos seriam muito diferentes de um planeta típico. Eles são literalmente feitos de estrelas, e como se desenvolveriam a partir de diferentes tipos de antigas estrelas, suas composições poderiam variar.

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Eles também se formam muito mais rapidamente do que um planeta normal. Basta um dia para o buraco negro destrua a estrela (em um processo conhecido como interrupção de maré), diferente dos milhões de anos necessários para criar um planeta como Júpiter a partir do zero.

Uma vez lançado, levaria cerca de um milhão de anos para um desses objetos alcançasse a vizinhança da Terra. O desafio será diferenciá-lo dos planetas flutuantes que são criados durante o processo de formação de estrelas e planetas.

“Apenas um dos mil planetas flutuantes será um desses objetos”, acrescenta Girma.

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