Nintendo toma atitude para derrubar 8,5 mil emuladores; saiba mais
A Nintendo, reconhecida por sua postura incisiva contra emuladores não autorizados de seus consoles, recentemente deu um novo passo nessa direção. A empresa moveu uma solicitação embasada em leis de direitos autorais junto ao GitHub, buscando a remoção de 8.535 variações do Yuzu, um emulador popular do Nintendo Switch.
Este movimento surge como continuação de um processo judicial iniciado pela Nintendo em fevereiro, acusando os desenvolvedores do Yuzu de violação de propriedade intelectual. Como resultado deste processo, o Yuzu foi descontinuado e seus criadores concordaram em indenizar a Nintendo em US$ 2,4 milhões.
Nintendo contra forks
Apesar do encerramento do Yuzu original, a preservação do projeto continuou através de inúmeros forks, ou projetos derivados, mantendo sua presença na comunidade de emulação. Diante disso, a Nintendo iniciou uma ofensiva contra esses forks, apresentando uma solicitação de remoção ao GitHub baseada na Digital Millennium Copyright Act (DMCA), legislação dos Estados Unidos que protege direitos autorais.
No pedido, a Nintendo argumenta que os repositórios dos 8.535 forks fornecem acesso ao emulador ou ao seu código-fonte, o que é considerado ilegal por permitir a execução não autorizada de jogos para o Nintendo Switch.
A remoção dos repositórios já está em curso pelo GitHub, representando mais uma vitória para a Nintendo em sua batalha contra a pirataria e emuladores não autorizados. No entanto, a empresa continua a enfrentar desafios, com outros projetos considerados ilegais demandando atenção de seus advogados.
Mig Switch
Entre esses projetos está o Mig Switch, um flashcard que surgiu em 2023, prometendo armazenar várias ROMs de jogos sem ser detectado pelos mecanismos de proteção do Nintendo Switch. A Nintendo tem buscado derrubar páginas que distribuem ou vendem o Mig Switch, assim como o Mig Dumper, um dispositivo complementar que extrai jogos de cartuchos originais.
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Apesar dos esforços da Nintendo, o desafio de combater a pirataria e os emuladores não autorizados persiste, evidenciando uma batalha em curso entre a empresa e os desenvolvedores de tais tecnologias.
Imagem: joatseu / Pixabay
