Internet mais rápida do mundo pode baixar a Netflix inteira em 30 minutos; entenda
A internet mais rápida do mundo foi recentemente ativada na China, com a capacidade de baixar todos os filmes do catálogo da Netflix em apenas 30 minutos. Essa nova rede consegue trafegar dados na velocidade de 1,2 Tb/s e foi denominada Infraestrutura Tecnológica da Internet do Futuro.
Com isso, a FITI se torna mais rápida do que a rede de fibra óptica mais avançada já feita nos Estados Unidos, que possui a velocidade de 400 Gb/s. Mesmo que a notícia seja boa, essa nova rede ainda não será direcionada à casa de consumidores nem a outros países por enquanto.
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Conteúdos
Como funciona a internet mais rápida do mundo?
A FITI possui um cabeamento que percorre 3 mil quilômetros de extensão. Ele se inicia na capital chinesa, Pequim, e passa pela cidade de Wuhan e Cantão (Guangzhou). Essa rota só foi lançada oficialmente na última segunda-feira (13/11), mas é testade desde julho.
A divulgação foi feita em conjunto com o governo chinês e parceiros de empresas privadas também do país. Outro destaque vai para o fato de que todo o software e hardware da FITI foram produzidos na China.
Internet de 1,2 Tb/s
A Huawei é uma das empresas parceiras patrocinadoras do projeto da internet FITI. De acordo com o cálculo feito por ela, utilizando a rede, é possível fazer o download de 150 filmes em 4K em apenas um segundo.
Contudo, apesar da divulgação, a alta velocidade da internet só será utilizada para o trânsito de informações no backbone, nome utilizado para chamar a espinha dorsal de internet do país. Um dos objetivos é que a FITI seja utilizada para incentivar aplicativos de educação.
Previsão da FITI
O projeto da FITI foi lançado há pouco tempo, em novembro de 2023, mas esse não era o plano inicial. Ele começou a ser feito em 2013, e os envolvidos planejaram ativar a rede até 2025, ou seja, o plano foi bem-sucedido e pôde ser antecipado.
Mesmo feita com patrocinadores privados, o Ministério da Educação do governo chinês foi o responsável por comandar a iniciativa da FITI. Assim, de acordo com as autoridades locais, agora a dependência de rotas nos EUA e Japão será menor.
Imagem: Anton Balazh / Shutterstock.com