ATENÇÃO: Brasil é um dos países mais vulneráveis a ataques de hackers
Recentemente, um relatório publicado pela NetScout, uma renomada empresa de cibersegurança, trouxe à tona um aumento alarmante no número de ataques cibernéticos no Brasil. O estudo, que compara os dados do primeiro semestre de 2023 com o segundo, indica um crescimento de 8,86% nos incidentes.
Sendo assim, colocando o país em uma posição de destaque negativo na América Latina. O Relatório de Inteligência de Ameaças revela que o setor de telecomunicações sem fio foi o mais afetado, contabilizando surpreendentes 82.065 ataques, um salto de 142,47% em relação ao período anterior.
Tal crescimento não apenas sinaliza uma vulnerabilidade setorial como destaca a sofisticação e a agressividade dos ciberataques. Outros setores como transporte de cargas e processamento de dados também sofreram impactos significativos, embora com menor variação.
Posição do Brasil comparado a outros países
Dados preocupantes do relatório indicam que os cibercriminosos conseguem permanecer em sistemas comprometidos por aproximadamente 29 minutos, tempo suficiente para provocar danos substanciais e subtrair grandes volumes de informações sensíveis.
Comparativamente, o Brasil sofreu cerca de 4,3 vezes mais ataques que a Argentina e 4,6 vezes mais que o Peru, evidenciando uma vulnerabilidade regional destacada.
Globalmente, o Brasil ocupa a segunda posição nos rankings de incidência de ataques cibernéticos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e à frente de nações tecnologicamente avançadas como a Coreia do Sul. Essa estatística alarmante é um indicativo claro da necessidade urgente de fortalecer as estratégias de segurança digital no país.
Quais técnicas os hackers estão utilizando?
O levantamento aponta que foram identificados 26 diferentes vetores de ataque, com destaque para técnicas complexas como TCP ACK, amplificação DNS e TCP RST, além de amplificação TCP SYN/ACK e ICMP. Estas metodologias não só demonstram a variedade dos ataques, como também reforçam a importância de se estabelecer defesas robustas contra um espectro amplo de ameaças digitais.
Diante desse cenário, fica evidente a necessidade de investimentos continuados em cibersegurança e na formação e capacitação de profissionais na área.
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Os ataques de negação de serviço (DDoS), em particular, permanecem como uma constante ameaça, dada a sua capacidade de desestabilizar serviços digitais por períodos críticos. Por isso, a adoção de práticas e tecnologias atualizadas é indispensável para a mitigação desses riscos eminentes.
Imagem: Gorodenkoff / Shutterstock.com