Até 2050 Homo sapiens pode evoluir para Homo optimus

A tecnologia pode estar criando uma nova espécie de humanos, o que seria a próxima evolução da espécie – Homo Optimus –  segundo o futurologista da Academia do Mundo para Artes e Ciência, Ian Pearson. De acordo com a sua teoria, até o ano de 2050, essa nova espécie estará dominando o planeta e o transumanismo (técnica que usa a tecnologia para tornar as pessoas melhores) será muito comum.

A aposta é de que até o final do século, vários tipos de seres humanos, incluindo híbridos entre pessoas e máquinas e pessoas que vivem em corpos de robôs, transitem tranquilamente pelas ruas. Pearson também prediz que cães se tornarão Rover optimus (algo como Totó optimus), pois os mesmos tipos de nanotecnologia e interfaces de computador serão desenvolvidos para eles. Ele também concorda com muitos outros pesquisadores que a transferência do conteúdo de um cérebro humano para dentro de um computador ou robô chegará logo, dando aos humanos uma forma de imortalidade.
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“Com genomas otimizados e organismos reforçados por ligações com a tecnologia externa, as pessoas poderiam ser mais bonitas, mais inteligentes, mais emocionalmente sofisticadas, fisicamente mais capazes, mais socialmente conectadas, geralmente mais saudáveis e felizes.

Podemos esperar que o nosso processo evolutivo mude em resposta à tecnologia. O que é interessante é que não é mais a natureza que está forçando mudanças em nós, mas nossos próprios avanços que permitam mudanças que queremos”, disse o Dr. Pearson.

Esta previsão faz parte da Big Bang Fair 2016, uma feira de apresentações, oficinas de trabalho e exibições de ciência, tecnologia, engenharia e matemática para jovens cientistas e engenheiros, que irá ocorrer em Birmingham, Reino Unido, entre 16 e 19 de março.

O pesquisador defende ainda que as mudanças tecnológicas poderiam dar origem novos comportamentos e práticas, como o controle sobre os próprios sonhos. O especialista revela até que pode ser possível criar uma ligação completa entre o cérebro humano e o computador, permitindo que as pessoas “movessem” suas memórias para os dispositivos. “Isso permitiria que as pessoas tivessem várias existências e identidades, ou que continuassem a viver por muito tempo após sua morte biológica “.

Pearson também defende que qualquer pessoa com menos de 40 anos hoje, possui grandes chances de se tornar “imortal”.

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