A alta velocidade da expansão do Universo intriga astronomos da NASA

Cientistas acabam de se deparar com um grande mistério: De acordo com novos cálculos, o Universo está se expandindo mais rápido do que se imaginava. A causa disso pode ser uma suspeita da ciência: A radiação escura.

Os novos números revelaram que o universo está se expandindo entre 5% e 9% mais rápido do que no início de sua existência. Esta rápida expansão pode ter causado uma fenda no meio do cosmos. Se os cálculos estiverem corretos, os cientistas terão que reconfigurar alguns pressupostos básicos sobre o cosmos.

A pesquisa foi conduzida pelo ganhador do prêmio Nobel Adam Riess, do Space Telescope Science Institute e da Universidade Johns Hopkins, nos EUA. O grupo de astrônomos usou o telescópio espacial Hubble para medir a distância entre as estrelas de dezenove galáxias com uma precisão nunca antes alcançada. A pesquisa foi lançada pela NASA, e será publicada pela revista ‘The Astrphysical Journal”.

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A taxa de expansão do universo não coincide com as previsões anteriores, com base em medições da radiação remanescente da explosão do Big Bang, que deu origem ao nosso universo há 13.800 milhões de anos, o que sugere que a “energia escura”, uma força antigravidade, poderia estar empurrando as galáxias mais fortemente do que o imaginado. “Talvez o universo está nos enganando”, disse Alex Filippenko, astrônomo da Universidade da Califórnia e co-autor do estudo.

A área escura é formada por energia e matéria que juntas compõem 95% do universo. Talvez o universo é mais curvo do que se tinha pensado. “No entanto, se a discrepância é sustentada, pode ser que não temos a compreensão correta e isso muda o tamanho da constante que o telescópio Hubble deve ter hoje”, acrescentou.

Outro motivo da diferença de valores poderia ser devido à medições incorretas. “Por enquanto, ‘Dark Sector’ os modelos são tão simples quanto possível, uma vez que temos muito pouca informação sobre eles”, disse Macri.

Os astrofísicos da NASA, John Mather, David Spergel e Princeton, e o físico Sean Carroll, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, dizem que, embora possamos ter recalcular o desenho do cosmos, é muito mais provável que uma das duas medições da taxa de expansão foi mal calculado.

É improvável que esta descoberta afete o futuro próximo da humanidade, mas Tucker diz que os diferentes cenários poderiam ter sérias repercussões para o universo.

“Se a aceleração não é muito rápida, o universo iria arrefecer enquanto expande, resultando em um grande congelamento”, diz ele. “Mas se o universo não pode se manter com a sua própria aceleração, haverá um grande rasgo. Ele irá literalmente rasgar ao meio, o que seria fantástico”.

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