Por que o mercado das marcas de luxo aumentou os lucros pós-pandemia?

O mercado de luxo, mesmo com a estagnação da pandemia, se viu crescendo cada vez mais. A Louis Vuitton, por exemplo, segundo a Kantar Brandz Global 2022, da consultora Kantar, é a marca de luxo mais valiosa do mundo que faz parte do LVMH Moet Hennessey Louis Vuitton.  

Ou seja, o grupo LVMH teve uma receita de US$ 34 bilhões só no primeiro semestre de 2021, cerca de 56% a mais do que no mesmo período do ano anterior. O aumento do consumo não é proporcional à diminuição do preço dos produtos, pelo contrário, os preços cresceram, mas o lucro continua o mesmo, ou maior. Vale destacar que esse o aumento no valor se deu, segundo as marcas, pela inflação e o custo maior de matéria-prima.

Quais os motivos do mercado de luxo ter se valorizado?

As marcas de luxo tendem a criar uma relação com o consumidor através da apresentação atrativa, como o marketing do produto e a identidade visual da marca. Também, o consumo desses produtos incluem o usuário em um grupo seleto, através do seu preço alto e exclusividade.

No meio digital, as marcas de luxo buscam estratégias comunicativas que tentam cativar o público alvo. Criando o desejo de realizar compras pelo prazer de conseguir comprar um item de alto valor e exclusivo. Além disso, vale destacar que a pandemia aumentou ainda mais a desigualdade social no mundo e no Brasil não seria diferente.

As pessoas começaram a ter prioridades diferentes, e com os influenciadores e as redes sociais, a indústria do mercado de luxo se tornou cada vez mais restrito. Por isso, quanto mais os pobres e a classe média perdiam poder aquisitivo, os artigos de luxo se tornavam cada vez mais de difícil acesso. Segundo a FFW UOL, de 2020 para cá, os milionários e bilionários que pertencem a 0,0001% da população mundial, viram a sua fortuna crescer em 14%. 

Quais são as marcas de luxo mais valiosas do mundo?

Segundo o Kantar BrandZ Global 2022, essa é a lista das marcas mais valiosas do mundo, no momento:

  • Louis Vuitton;
  • Hermès;
  • Chanel;
  • Gucci;
  • Dior;
  • Cartier;
  • Rolex;
  • Yves-Saint Laurent;
  • Tiffany & Co.;
  • Prada.

Então, mesmo com a desigualdade social crescente, os artigos de luxo não se tornaram apenas um item colecionável, mas um símbolo de poder e exclusividade da elite. 

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Imagem: Zigres / Shutterstock

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