Pix pode acabar com cartões de crédito? Entenda
O Pix representa uma das maiores revoluções vivenciadas pelo mercado de pagamento, tendo em vista suas contribuições para realização de transações como transferências e pagamentos. Atualmente, a ferramenta já movimenta cerca de R$ 1 trilhão por mês de acordo com o Banco Central, que, por sua vez, está desenvolvendo outras novidades para a plataforma.
Entretanto, em relatório do UBS BB, foi constatado que os bancos podem receber uma receita maior com uma nova funcionalidade do Pix, fazendo com que o espaço das operações com cartões de crédito seja ocupado. Quer saber mais informações sobre isso? Continue lendo este artigo.
Novidades para o Pix
O Banco Central tem trabalhando para trazer novidades para a plataforma e pretende viabilizar o Pix Parcelado ainda em 2023, tornando-o um forte concorrente do cartão de crédito. Apesar de não ter o o desenho pronto, no plano de ideias, objetiva-se que o cliente possa realizar compras com o Pix de maneira que as parcelas sejam descontadas mensalmente na conta corrente.
Vale ressaltar que, caso essa nova modalidade mantenha as regras originais do Pix, ela também não trará outros custos para o consumidor; apenas aos vendedores. De maneira geral, especula-se que o lançamento do Pix parcelado, pelo BC, poderá ajudar os bancos a reduzir sua dependência do mercado de cartões de crédito.
Aumento da concorrência entre Pix e cartões de créditos
As instituições financeiras não só cobram taxas de comerciantes que utilizam o Pix em suas vendas, como também lançam diversos produtos à ferramenta. Na realidade, alguns bancos já oferecem um tipo de Pix parcelado, como e o caso do Itaú, que origina um crédito pessoal ao cliente que, ao fazer o Pix, recolhe um empréstimo que é pago, mensalmente e com juros, ao banco.
Como estímulo à utilização do Pix parcelado, os bancos devem disponibilizar taxas menores com relação aos operadores de cartões de crédito em pagamentos parcelados.
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Imagem: Siker Stock / Shutterstock
