Brasil no centro do mundo? Confira o novo mapa-múndi e como comprá-lo
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou uma inovação que coloca o Brasil no centro do cenário mundial, literalmente. A partir desta terça-feira (16), o IBGE começará a comercializar um novo mapa-múndi que traz o Brasil posicionado no centro do mundo.
Esta representação geográfica, que contraria os modelos tradicionais europeu-centristas, já está disponível para venda na loja virtual do instituto.
A decisão de criar e vender o novo mapa surgiu após o grande interesse do público, que foi apresentado pela primeira vez durante um evento na Casa G20, no Rio de Janeiro, no dia 9 de abril. Devido à alta demanda e aos diversos pedidos, o IBGE viu uma excelente oportunidade de oferecer ao público uma visão diferenciada e inovadora do mapa mundial.
Por que um novo mapa-múndi com o Brasil no centro?
O conceito por trás dessa nova representação é oferecer uma perspectiva diversificada da geografia mundial, reconhecendo a importância geopolítica e econômica do Brasil e dos países do hemisfério sul.
Esse novo ponto de vista desloca o foco tradicionalmente voltado ao Norte global, promovendo uma maior inclusão dos países sul-americanos, africanos e de outras regiões que frequentemente não são colocadas no centro do debate global. Com o sucesso imediato dessa nova representação, o mapa esgotou rapidamente na loja virtual do IBGE já na manhã de seu lançamento.
O mapa está disponível no formato A3, com medidas de 42 cm por 29,7 cm, ao custo de R$ 10, além da taxa de frete. Há planos de disponibilizar o mapa em tamanhos maiores, como A0 (118,9 x 84,1cm) e A1 (84,1 x 59,4cm), atendendo assim a uma gama mais ampla de interesses e necessidades do público.
Impacto da nova representação
Além de colocar o Brasil em destaque, o mapa traz a marcação dos países membros do G20 e daqueles com representação diplomática brasileira, ressaltando a importância do Brasil nas relações internacionais e na economia global. Esta mudança de perspectiva oferece uma nova maneira de visualizar as relações geopolíticas e comerciais.
Assim, promovendo um debate necessário sobre representatividade e equidade no cenário mundial. Enquanto os mapas tradicionais geralmente colocam a Europa e a África no centro, com as Américas à esquerda e a Ásia à direita, é importante lembrar que não existe uma “forma correta” de representar o mundo. Os mapas são criações humanas que refletem as perspectivas e intenções de seus criadores.
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Portanto, esta nova abordagem do IBGE não só é válida como também é um convite à reflexão sobre como entendemos e representamos o nosso mundo.
Imagem: Divulgação / IBGE