Anvisa revela dois repelentes que combatem o mosquito da dengue

No Brasil, a preocupação com a dengue tem se intensificado, com o número de casos chegando perto de 1,8 milhão, apontando para uma potencial maior epidemia da história no país. Diante dessa situação alarmante, surge um aliado poderoso na luta contra esse mal: o repelente.

Todavia, você sabe quais os tipos existem e como usá-los de forma eficaz? Basicamente, os repelentes se dividem em duas grandes categorias: os aplicáveis diretamente na pele e os usados para proteger o ambiente.

Cada um deles tem um papel crucial na prevenção contra o mosquito transmissor da dengue, e escolher o produto adequado faz toda a diferença na eficácia da proteção. Contudo, atenção! Há restrições, principalmente para as crianças.

Restrições de uso de repelentes

Imagem de um spray sendo jogado no braço
Imagem: Jaromir Chalabala / shutterstock.com

A utilização de repelentes que contêm DEET, por exemplo, não é recomendada para crianças menores de dois anos. Para os pequenos de dois a doze anos, o uso é permitido, mas sob condições específicas: a concentração do DEET não deve ultrapassar 10%, e sua aplicação deve ser limitada a três vezes por dia.

A ideia é evitar a exposição prolongada, garantindo a segurança dos mais jovens. Ademais, inseticidas e repelentes não são a mesma coisa, e essa diferenciação é importante. Os repelentes afastam os mosquitos sem matá-los, podendo ser encontrados em forma de espirais, pastilhas ou líquidos, enquanto os inseticidas possuem a função de eliminar os mosquitos adultos.

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Estes últimos contam com substâncias ativas potentes, disponíveis em spray ou aerossol, e devem ser usados com precaução.

Escolhendo o repelente certo

É comum a procura por soluções “naturais” para evitar a exposição a produtos químicos. No entanto, a eficácia de repelentes feitos à base de citronela, andiroba, óleo de cravo, entre outros, não está comprovada. A Anvisa aprova o uso de neem (azadiractina) em inseticidas, mas é fundamental que o produto esteja devidamente registrado.

  • Verifique se o produto é adequado para a sua faixa etária;
  • Leia o rótulo para entender as instruções de uso e possíveis restrições;
  • Considere o tipo de aplicação que prefere (direto na pele ou no ambiente).

Em meio à crescente ameaça da dengue, estar informado e escolher o repelente certo pode fazer toda a diferença. Lembre-se: a prevenção é sempre o melhor caminho, junto à eliminação de locais propícios para a proliferação do mosquito transmissor. Juntos, podemos combater essa epidemia e proteger nossa saúde e daqueles ao nosso redor.

Imagem: Jaromir Chalabala / shutterstock.com

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